Todas as nossas suites Master têm um quarto, WC, e uma cozinha aberta, funcional mas decorativa, com abertura para a sala de estar e jantar, e uma varanda exposta a Sul que convida a um pequeno almoço solarengo ou à conversa com as Vizinhas da Rua. Experiência excepcional e uma localização perfeita.
CARMEN
A História da Carmen
Eles suspiravam por ela e ficavam sem jeito quando a viam, elas eram umas invejosas.
Carmen era charmosa, bonita e fazia virar pescoÇos onde quer que fosse nÃo sÓ pela sua figura vistosa como pela cor que envergava sempre que saÍa.
O 1º andar do 238 da Rua dos Caldeireiros foi ocupado, em 1871, pelos avós e pais da Carmen. Espanhóis de gema, fixaram-se naquela rua onde formaram família e a história prolonga-se por aí até aos dias de Carmen que, apesar de falar com trejeitos espanhóis, já era tão portuguesa como um bolinho de bacalhau.
Carmen era vistosa. Um charme. Encantava os homens com os seus sorridentes hola, guapo! que arranhava num espanhol com sotaque portuense e com os seus vestidos com pormenores vermelhos e bem sedutores que lhe encolhiam a cintura e alargavam a anca que ela gingava, vaidosa, quando caminhava.
O vermelho era a sua cor favorita: vivia nas paredes de sua casa, nos vestidos que comprava, no batom que usava, nos vernizes que escolhia, e por causa disso era comentada na rua e olhada como sendo uma mulher promíscua, que cedia às tentações carnais e desencaminhava os maridos das outras (apesar delas lhe irem bater à porta para pedir um conselhinho ou outro quando os maridos começavam a chegar mais tarde a casa.). Para ela tanto fazia porque o vermelho era mais do que uma cor ou um significado vulgar: era a cor do amor e das paixões que ela vivia dentro das quatro paredes com quem bem entendesse.
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